sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Traduzindo

      No dia 3 de novembro tivemos como propostar traduzir o ECA para a realidade deles, sendo que o objetivo é que eles trouxessem elementos de seu cotidiando, problematizando estes direitos e estes deveres, que no papel são muito dignos e louváveis, mas que nos perguntamos como traduzem-se na prática, em situações em que convivemos sem estar amparados por estes direitos ou sem acesso a executar nossos deveres?
    Foi produtivo a imaginação e criatividade com que eles representaram momentos da sua realidade, através do Quadro Humano, e, também testando a concentração no jogo dos erros.
         Como sempre, as imagens sempre tem muito mais a nos dizer e deixa aberto à refelexões...









No instante após a apresentação, são eles que vestem-se para representar a vida. Antes disso, dança da cadeira inclusiva, em que saem as cadeiras e permancem as crianças, e é preciso estratégias para que todos possam sentar, é preciso união e acaba em muita alegria...















Compreendendo

      O trabalho que estamos desenvolvendo no CIEP Vicente Mariano está acrescentando muito elementos para análise do projeto Assim Assado, de seus objetivos, real aplicabilidade, inserção e conhecimento da realidade particular da comunidade onde está localizada a escola e da qual muitos o alunos são oriundos, até mesmo das comunidades vizinhas que compõem a Maré.
    Queremos remar a favor desta Maré, que possui esta característica muito singular de surgimento, de trajetórias e planos de vida que brotaram da água, resistindo bravamente às interpéries do tempo e à ações do governo, que visaram removê-lo.s Haja vista que atualmente usufruímos de uma estrutura social que foi desenvolvida e alimentada por outros protagonistas e o nosso intuito é esta compreensão ao mesmo tempo  em que estamos em contato com estes novos atores sociais em uma etapa tão importante de sua formação enquanto indíviduo.
      E, é nisto que o coletivo prentende ser um agente que venha a somar e contribuir, de modo que considere estas ciecunstâncias que muitas vezes são determinantes. As oficinas realizadas até o momento são avaliadas, no instante após a sua execução, em conversas e reflexões, não sendo caracterizadas apenas como positivas ou negativas, mas como aprendizados.
     Dinâmicas de abertura e apresentação do encontro são testadas e são pensadas em seus aspectos que adaptam-se ao público, e, isto exige uma aguda percepção do retorno e entendimento dos alunos. De forma alguma, realizamos metodologias que não sejam contextualizadas ou que não possam buscar-se uma reflexão.
    É constante a ludicidade, a expressão corporal, a fala, a escuta, o refletir. E é intensa a nossa angústia de compreender cada oficina, as ações que podem prosperar, que abrem outros horizontes quanto à nossa possibilidade de estar concretizando algo em que eles tragam sua vida, suas histórias para a cena. Os encontros em que não obtemos êxito são fundamentais para reconfigurações e para a dinâmica com a qual precisamos encontrar soluções.



E, assim seguimos. Assim Assado aprendendo e tornando a idéia de coletivo em  prática nas ações em que os três estão conectados simultaneamente, e, onde cada um visualiza o momento em que pode acrescentar ao outro, ou seja, estamos nos conhcendo e nos estimulando, sintetizando e dessa forma alimentamos coletivamente nossos sonhos.